quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Precisa-se - Arita Damasceno Pettená

Precisa-se de uma senhora
Sem hora...
sem... ora - digamos...
Plena de vida,
Cheia da vida,
Para ocupar
Um espaço a dois.
Paga-se bem!
-Bem pra lá...
Bem pra cá.
E que ame tão bem
E seja também tão amada!
Que um dia,
Ainda que longe,
Possamos dizer
Cheios de saudade:
Nunca estivemos sós!
Precisa-se de uma senhora
Sem hora... Sem ora - digamos....
Plena da vida - Para encher de vida
Alguém sedento de amor!
(Poema premiado em 1. lugar no Rio de Janeiro)

5 comentários:

Unknown disse...

Arita, com que alegria e satisfação fui apresentada a sua literatura! Um prazer conhecê-la!!

Grande abraço,
BRUNA GRASSI.

? disse...

Parabens pela poesia,
adorei conhecer os seus textos...

forte Abraço

Unknown disse...

Li a cronica "mãe não deve morer nunca"e adorei.Encontrei o texto em uma rotisserie perto de casa.Gostaria de saber em que livro ela foi publicada e onde posso encontrar para comprar.Poderia responder no email portella.adv@uol.com.br? Obrigada.

Unknown disse...

Olá Arita...que belas palavras...

Parabéns

Ração Humana KI-NUTRE disse...

Com grande prazer e honra que volto a fazer contato contigo, desde 1974 não mais nos falamos. O que me tornei hoje devo muito a você que ainda lá com meus 12 anos mesmo sem saber você ajudou a formar minha personalidade e meu caráter, Adilson José Figueira, office boy da escola normal no período de 1972 a 1974.